
O Rio de Janeiro esbanja motivos que acabam de alçar a cidade Capital Mundial da Arquitetura. Detalhes, que muitas vezes passam desapercebidos da população, contribuem para tornar ainda mais bela a paisagem, já consagrada por seus atributos naturais, Assim como em Praga, entre as mais belas cidades europeias, na Repúplica Theca, o Rio também exibe esculturas inseridas nas fachadas de seus prédios, como a cabeça de Mercúrio na Associação dos Empregados do Comércio - pérola art déco pinçada pelo especialista Márcio Roiter -, assim como explora a imponência e poder emanados por animais, como o leão e a águia que ornam o acesso ao Museu de Ciências da Terra, localizado na Avenida Pasteur, na Zona Sul da cidade.
Outros exemplos que enchem de beleza o olhar são a fachada do prédio 36 da Avenida Passos, das Casas Franklin, bordado arquitetônico emcimado por uma poderosa águia. A imponência do rei dos animais volta à cena na entrada do Hotel Novo Mundo, na Praia do Flamengo, na Zona Sul, enquanto um pavão esparrama sua cauda sobre as portas amarelas do prédio verde e eclético na Rua Sete de Sembro, no Centro. “São elementos do ecletismo predominante na cidade de 1880 a 1930 a partir da belle époque, de influência francesa, somado a um grande número de artesãos italianos”, resume o arquiteto Carlos Fernando Andrade, ex-superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).






