Agência JB
RIO - Os técnicos da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil percorreram, nesta terça-feira, dia 25, várias áreas do Hospital Rocha Faria. O grupo de trabalho do Rocha Faria se dividiu em equipes que fazem um levantamento de cinco áreas: equipamentos, suplementos, recursos humanos (freqüência e atuação de médicos e enfermeiros), serviços (limpeza e segurança) e tecnologia da informação
O secretário Sérgio Côrtes informou que estão previstas reformas no setor de pronto-atendimento, que faz a triagem dos pacientes. Ele também anunciou que, em até 15 dias, o almoxarifado e a farmácia da unidade serão informatizados. O objetivo é organizar o estoque de materiais e medicamentos. O secretário reconheceu que um dos principais problemas do Rocha Faria é a falta de médicos nas áreas de ortopedia, neurocirurgia e anestesia. Côrtes garantiu que, no próximo mês, sete ortopedistas devem ser contratados.
- Ainda não há prazo para contratações das outras especialidades disse Côrtes.
Segundo o secretário, as superlotações nas emergências dos hospitais públicos ocorrem porque as pessoas não buscam postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimentos 24 horas (UPA).
- O que vocês estão vendo aqui são reclamações de pacientes que, em média 80% deles não deveriam estar aqui, na porta da emergência. Deveriam ser atendidos em postos de saúde e pronto-atendimento. E não em grandes emergências como o Rocha Faria, que é um hospital preparado para atender um politraumatizado, um baleado ou um esfaqueado - detalhou Côrtes.