Raquel Thomaz, Agência JB
RIO - A assinatura da ata de início das obras de conversão da plataforma semi-subversível Olinda Star (antiga P-13) entre a Mauá-Jurong e a Queiroz Galvão Óleo e Gás marcou o último dia da Niterói Fenashore 2007. Na tarde de ontem, as duas empresas firmaram o que pode ser considerado o maior upgrade de uma plataforma já realizado no Brasil. O investimento inicial é de US$ 300 milhões e cerca de 500 postos de trabalhos serão mantidos no período de duração da obra, que deverá estar concluída no final de 2008.
Durante a cerimônia de assinatura, a manutenção dos postos de emprego foi um dos destaques ressaltados por Jandira Feghali, secretária municipal de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia e presidente do comitê organizador da feira.
- Esse empreendimento significa não apenas a manutenção, como a elevação do número de postos de trabalho. E demissão é algo que não queremos ver, nem ouvir - sentenciou.
Ao lado do diretor-geral da Queiroz Galvão Oléo e Gás, Antônio Augusto de Queiroz Galvão, o vice-presidente executivo da Mauá-Jurong, Domingos D'Arco, destacou a preocupação de ambas as empresas com relação a responsabilidade socio-ambiental.
- Teremos da Queiroz Galvão todo o apoio necessário para a segurança, tanto na prevenção de acidentes, garantindo o bem-estar dos funcionários, quanto na preservação do meio-ambiente - garantiu.
Com as intervenções, a Olinda Star receberá novos equipamentos para atuar em lâmina d'água (distância da plataforma ao fundo do mar) de até 1,1 mil metros, o suficiente para operar em águas profundas. Desta forma, a plataforma que chegou a atuar como unidade de produção, voltará a sua atividade de origem. Desenvolvida para ser uma unidade de perfuração, a Olinda Star poderá perfurar até 7 mil metros, atuando em projetos específicos nas bacias de Campos e Santos.