Agência JB
RIO - A Operação Fênix da Polícia Federal, desencadeada na manhã desta quinta-feira em três estados brasileiros não prendeu apenas 11 pessoas que faziam paret do esquema de tráfico de drogas comandado de dentro do Presídio de Mato Grosso do Sul, por Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Ela revelou quem comando os negócios: a mulher dele, a advogada Jaqueline Alcântara de Morais.
As investigações da PF que duraram dois anos, concluiram que Jacqueline assumiu os negócios do marido após a morte do advogado, João José de Vasconcelos Kolling, em junho. Ele teria sido executado pela quadrilha.
Além de Jaqueline foram presas também a irmã de Beira-Mar, Débora da Costa, e outra advogada. Na mansão da mulher do traficante, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio a PF encontrou U$ 200 mil. Na Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, reduto do criminoso e onde a irmã residia, foram apreendidos U$ 130 mil e R$ 25 mil.
Duas lan house, um lava-jato e um depósito de gás foram lacrados pela PF. A Operação Fênix também foi desencadeada em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, onde foi preso um filho de Beira-Mar. Ele tem uma fazenda com uma pista de vôo no estado. Apenas no Rio, aproximadamente 200 policiais federais foram mobilizados.
No Presídio de Catanduvas, no Paraná, onde Beira-Mar já esteve preso, foram encontrados documentos que comprovariam a ligação dele com traficantes do Estado do Rio de Janeiro. Documentação encontrada em outros locais revelam o envolvimento dele com fornecedores internacionais de drogas.