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Segunda, 5 de maio de 2025

Especial Leblon: Rigor na admissão de sócios varia em cada instituição

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Jornal do Brasil

RIO DE JANEIRO - As particularidades de cada clube ficam por conta de suas origens, tradições e pelo modo como selecionam seus associados.

Introdutor do futebol no Rio de Janeiro, o Paissandu Atlético Clube foi fundado em 1872 e está no Leblon desde 1953. Seleto, o clube aceita, no máximo, 850 sócios. Para fazer parte do quadro, o candidato deve ser indicado por pelo menos dois sócios, adquirir a joia do clube no valor de R$ 20 mil e, caso outros membros não tenham objeção contra sua entrada, ser entrevistado pelo presidente. Ao completarem 21 anos, os dependentes de sócios devem adquirir a joia para continuarem associados.

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Com cerca de 8.500 sócios, o Clube de Regatas do Flamengo é um dos mais notórios da região devido aos seu sucesso no futebol profissional, no remo e no basquete. Fundado em 1895, ele funciona no encontro da Lagoa com o Leblon desde 1900. A popularidade combina com um menor rigor na hora de aceitar sócios, que podem ser proprietários ou contribuintes.

Sediado no Leblon desde 1950, a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) por muito tempo somente aceitou como sócios os funcionários do banco estatal. Atualmente, porém, o clube aceita como associado qualquer pessoa que desejar adquirir um título. Membros das comunidades locais indicados por um sócio e parentes de associados efetivos ou proprietários têm descontos.

Apesar da origem libanesa, o Clube Monte Líbano, que possui cerca de 900 sócios, é reconhecido como um dos mais cariocas da Zona Sul. Os interessados em se associar devem ter suas fichas aprovadas pela comissão de sócios e adquirir o título, que custa R$ 6 mil.