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Bruno, Macarrão e ex-policial recusam fazer coleta de DNA

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Portal Terra

BELO HORIZONTE - O delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção a Pessoa (DIHPP) de Minas Gerais, disse que o goleiro Bruno, o seu amigo Macarrão e o ex-policial Marcos Aparecido do Santos, conhecido como Paulista, não fizeram a coleta de material genético para exame de DNA, nesta sexta-feira.

"Os advogados invadiram o DIHPP e proibiram que eles fizessem a coleta. Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo", afirmou Moreira. A intenção da polícia é comparar os DNAs com o sangue masculino encontrado no carro do jogador.

O delegado acrescentou que soube que o trio foi orientado a não prestar depoimento. Conforme o delegado, isso pode atrasar as investigações, mas não vai atrapalhar os resultados. "Não sei se o Bruno vai colaborar. Pelas investigações, é irrelevante ele cooperar ou não. O ônus da prova cabe a quem acusa, então a nós."

Para Moreira, os motivos do crime são: "o processo de reconhecimento de paternidade que Eliza moveu contra Bruno e vingança pela denúncia feita por ela na delegacia da mulher no Rio, no ano passado".

Os acusados não serão ouvidos hoje, e ficaram detidos na DIHPP até a semana que vem. "Vamos usar o nosso direito de hospedá-los para que curtam as nossas dependências", ironizou o delegado. Eles ficarão em celas separadas.