Na Lagoa há um espécime genuíno de Adonsonia digitata, uma das espécies de baobá mais comuns da África, onde chega a viver mais de mil anos. Este espécime, certamente centenário, provavelmente foi plantado nos tempos da escravidão.
Mais precisamente, o Baobá da Lagoa fica na pista central do Rua Borges de Medeiros, em frente à Hípica.
Espécie símbolo da África sub-saariana, onde exemplares isolados lembram catedrais na savana ressequida, por aqui os baobás não sobressaem entre as grandes árvores das nossas matas úmidas, densas e fechadas.
No entanto é uma árvore imensa, de porte altivo, com um grosso tronco central, de onde saem ramos sempre em ângulo reto.
No Brasil existem pouquíssimos espécimes de baobás, e no município do Rio de Janeiro apenas 16 deles.
Você conhece um destes? Informe no comentário desta matéria, e melhor ainda, mande-nos uma foto.
Só não vale mencionar o baobá da Ilha de Paquetá, o Maria Gorda, que está morrendo graças ao esgoto urbano que inunda suas raízes.