O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e a cúpula de Segurança do Rio de Janeiro se reúnem, nesta quinta-feira (2), no Centro Integrado de Comando e Controle, após uma onde de violência e confrontos registrados entre terça (30) e quarta-feira (1) no Rio de Janeiro.
Pelo menos quatro pessoas morreram em tiroteios nestes dois dias. Os confrontos foram registrados no Parque Proletário (Penha), na Vila do João (Maré), e no Morro do Cavalão, em Niterói. Na Zona Norte do Rio, também houve confrontos nas comunidades de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, e do Morro da Mangueira, onde três pessoas ficaram feridas. Na Tijuca, moradores do Morro da Formiga depredaram um ônibus em um protesto contra uma operação da PM na comunidade.
A Avenida Brasil chegou a ser fechada por quase uma hora durante confronto entre criminosos e militares do Exército. Policiais e quanto agentes da Força de Pacificação da Maré foram acionados, e um tanque do Exército foi posicionado na via, na altura da Fiocruz, sentido Zona Oeste, para impedir a passagem de motoristas. Às 15h40, a via foi liberada.
Na noite de quarta-feira, um tiroteio em Niterói deixou moradores assustados. Um ônibus chegou a ser queimado por criminosos. De acordo com a PM, a ação foi uma represália à morte de um suposto traficante durante operação policial na noite anterior. Cerca de 10 mil estudantes ficaram sem aulas devido aos confrontos.