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Polícia fecha fábrica clandestina de balões no Rio

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Agentes do Comando de Polícia Ambiental do Rio de Janeiro, fecharam hoje (19)  uma fábrica clandestina de balões que funcionava no bairro Boa Vista, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. A ação ocorreu após denúncia ao Linha-Verde, o disque-denúncia ambiental.

A fiscalização encontrou no local dez balões com cerca e quatro metros cada um, três buchas, 65 lanternas e 15 bocas de balão. Além do material apreendido, o irmão do dono da fábrica foi detido e encaminhado à 73ª DP (Neves) para prestar esclarecimentos.

A prática do balonismo é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). A punição varia de acordo com a gravidade do caso e suas consequências para a saúde pública. Segundo a Polícia Ambiental, a pena é de um a três anos de detenção ou multa.O Linha-Verde alerta sobre os riscos que confecção, comercialização, soltura e realização de festivais de balões podem causar. Entre os riscos estão incêndios em florestas, residências e  vida das pessoas.

O órgão mantêm a campanha Disque-Balão desde 1999, que oferece recompensas com valores entre R$ 300 e R$ 2 mil, por denúncias que levem à apreensão de balões e/ou identificação e localização de baloeiros.

O telefone do disque-denúncia ambiental é  0300 253 1177, a ligação é gratuita e o anonimato é garantido.