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'Les Echos': Analistas preveem morte do Wi-fi nos EUA

Texto fala que pacotes com dados ilimitados tornaram-se comuns

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O acesso a wi-fi tem sido uma forma de atrair os consumidores a cafés e estabelecimentos americanos. Mas o argumento já não surte o mesmo efeito que no passado, afirma matéria publicada nesta terça-feira (21) pelo jornal francês Les Echos

O diário diz que a banalização de pacotes com dados ilimitados por um número crescente de operadores de telecomunicações de fato mudou a situação, pois os usuários já não têm necessidade tanta necessidade de wi-fi.

> > Les Echos Aux Etats-Unis, certains analystes prédisent déjà la mort du wi-fi

O noticiário acrescenta que esta tendência não deve ser revertida. A empresa de consultoria Telecom, Mídia e Finanças Associates estima que o uso de Wi-Fi em aeroportos, estádios e restaurantes, que agora representa metade do total de uso de dados móveis, deverá cair para um terço. 

A mudança ocorreu nos últimos anos com o surgimento de streaming de vídeos, que empurrou os operadores norte-americanos a fazer uma alteração de sua estratégia. Até 2015-2016, a maioria dos pacotes comercializados sem um limite de uso de dados eram caros e os usuários não ficavam satisfeitos com os outros que limitavam e cobravam valores absurdos pelo uso extra, aponta Les Echos. 

Impulsionada por concorrentes de menor porte, como Sprint ou T-Mobile, as  grandes operadoras se viram forçadas a oferecer opções ilimitadas para manter seus clientes, finaliza Les Echos.