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Em tarde de simpósios, ANM debate prática da medicina nuclear e cirurgia de cabeça e pescoço

Discussões aconteceram na sede da entidade, no Centro do Rio

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Na tarde desta quarta-feira (27), a Academia Nacional de Medicina (ANM) foi sede de dois simpósios para debater os avanços da medicina. No salão nobre, localizado no sétimo andar, foi discutido o uso da medicina nuclear na prática médica. Já no oitavo andar, os acadêmicos discutiram a arte da cirurgia de cabeça e pescoço. O responsável por dar abertura às discussões foi o presidente da entidade, acadêmico Dr. Francisco Sampaio.

"Essa casa sempre se dispõe a discutir assuntos relacionados à prática médica e científica, pois acredita que a ciência anda em constante evolução. É parte da função da ANM levar discussões de alto nível com os melhores nomes da medicina brasileira com o intuito de colaborar com a prática da profissão", comentou o presidente da casa.

Após abrir as sessões, os palestrantes foram convidados a compor a mesa ao lado do presidente da entidade. Cada palestrante discorreu sobre suas experiências. Durante o simpósio sobre o uso da medicina nuclear na prática clínica, especialistas de diferente áreas como cardiologia, neurologia, psiquiatria, endocrinologia, oncologia e urologia falaram sobre como pode ser aplicado a prática da medicina nuclear em cada caso.

O Dr. Gustavo Barbirato, do Hospital das Américas, comentou sobre os exames realizados na emergência do hospital, e lamentou o fato de que a prática da medicina nuclear ainda exponha o paciente a altas doses de radiação, mas se mostrou esperançoso que o avanço tecnológico consiga reduzir essa exposição.

"A prática da medicina nuclear em exames diagnósticos é de extrema eficiência, porém, infelizmente o uso ainda expõe o paciente a certas doses de radiação. Nós da área médica temos a esperança de que a tecnologia, que vive em constante evolução, encontre algo que amenize essa exposição", disse.

Além do dr. Gustavo Barbirato, praticiparam do debate os doutores: Jader Cunha de Azevedo, Maria Fernanda Rezende, Renata Christian Martins Felix, Cláudio Tinoco Mesquita, Miguel Srougi.

Simultâneamente, ocorreu no oitavo andar outra edificante discussão. Nessa, o tema foi o estado da arte na cirurgia de cabeça e pescoço. Organizado pelos acadêmicos Jacob Kligerman e Ricardo Cruz, o debate foi realizado no anfiteatro Xavier Sigaud.

Especialista em câncer do INCA-RJ, Terence Farias falou sobre a prototipagem feita durante o planejamento da cirurgia. Logo após sua palestra, o acadêmico Ricardo Cruz discorreu sobre a reconstrução dos defeitos de continuidade mandibular fazendo uso de proteína morfogênica.

Ao todo, cinco especialistas palestraram os doutores José Camargo, Ricardo Cruz, Fernando Dias, Roberto de Araújo Lima e Juliano Sbalchiero.

Em todas as palestras, os profissionais comentaram casos que passaram por suas mãos durante a caminha de cada um na medicina, e passaram de maneira didática todos os aprendizados adquiridos com a experiência para os ouvintes.