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Gari, ex-presidiário, chaves da cidade para Deus... o que esperar dos novos prefeitos?

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A primeira semana de janeiro foi marcada pelo início de gestão dos prefeitos eleitos. E não faltaram jogadas de efeito, surpresas e momentos, no mínimo, incomuns entre os novos mandatários.

Em São Paulo, João Doria se vestiu de gari e simulou uma faxina para a imprensa. Ele avisou que a prática será frequente em sua administração.

No Rio, Marcelo Crivella doou sangue e plantou árvore.

Em Santana do Piauí, o prefeito eleito Francisco Raimundo de Moura, o Chico Borges (PTB), morreu num acidente de carro na véspera da posse.

Em Guanambi (BA), o prefeito Jairo Silveira Magalhães (PSB) publicou decreto entregando entregou as chaves da cidade a Deus: "Declaro que esta cidade pertence a Deus e que todos os setores da prefeitura municipal estarão sobre a cobertura do altíssimo”, dizia o decreto.

Como se não bastasse, o prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN), tomou posse 48 horas após ter saído da Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Ela havia sido preso por suspeita de envolvimento em um esquema milionário de corrupção descoberto pela Operação Caça-Fantasmas na Câmara de Osasco. Lins pagou fiança de F$ 300 mil. "Continuo ainda sem entender quais foram as verdadeiras e reais razões que levaram ao meu pedido preventivo de prisão, mas eu continuo acreditando na Justiça do homem, respeitando o Ministério Público e acreditando principalmente na vontade do povo e na Justiça de Deus, essa não falha, não tenho dúvida”, afirmou.

Se os primeiros dias das novas prefeituras já deram o que falar, o que imaginar das cenas dos próximos capítulos?