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Afronta ao juiz

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Um réu sentenciado a 72 anos de prisão confronta um juiz que cumpre com o seu dever e, em determinado momento, afirma que os crimes sobre os quais o juiz perguntava, o magistrado deveria conhecer "muito bem". Isso não é uma ameaça, é uma acusação. 

Se o juiz pergunta sobre crimes, e o criminoso diz que ele conhece o assunto, está chamando o juiz de criminoso. Não é uma insinuação. Não é só uma ameaça de quem está fazendo um levantamento contra os que os estão julgando, talvez até usando zelosos prestadores de serviço que faziam a sua segurança para, aqui fora, voltar a prestar serviços para inibir ou chantagear quem julga.

E o juiz que parece realmente não gostar do Rio, como disse o ministro Luís Roberto Barroso, pela terceira vez ameniza a vida dos que destruíram os fluminenses. 

A totalidade da destruição do Rio: greve dos professores, falta de salários, falência da Previdência do Rio, corrupção nas obras da Copa e da Olimpíada, percentuais até em estacionamentos, hotéis com dinheiro público destruindo a imagem do maior cartão-postal do Rio, que é o Aterro do Flamengo, passageiros moribundos em ônibus destruídos, de onde se extorquia para miliardários se transformarem até em donos de hospitais. Aliás, donos de hospitais que adoeciam passageiros para os tratar em seus hospitais.

E ainda acham que os bandidos são os que moram nas periferias e nas comunidades pobres. 

Não vai demorar para chegar a defesa farta dos discriminados da sociedade. Aguardem.