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Policiais suspeitos de matar PM gaúcho voltarão para o PR 

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A juíza Eda Salete Zanatta de Miranda aceitou nesta quinta-feira o pedido da Secretaria de Segurança Pública do Paraná para transferir os policiais paranaenses acusados de matar um policial militar gaúcho na cidade de Gravataí (RS). Na madrugada da quarta-feira da semana passada, o sargento Ariel da Silva foi morto a tiros pelos policiais civis paranaenses Alex Olguerd Danielewicz Filho, João Paulo Heitaro Abe e Cleber Custódio Furquim.

Eles estão presos temporariamente no Palácio da Polícia, em Porto Alegre, e devem ser levados para a Unidade do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) do Estado do Paraná. De acordo com a decisão, eles deverão permanecer na unidade durante a vigência do decreto de prisão cautelar e deverão ficar à disposição da Justiça gaúcha, da Corregedoria-Geral da Polícia e do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Para conseguir a transferência, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Reinaldo De Almeida Cesar, garantiu que os policiais permanecerão sob as restrições do regime de prisão decretado pelo Judiciário do Rio Grande do Sul e que, se solicitado, os oficiais seriam transportados de um Estado para o outro para a elucidação dos fatos.

Os agentes da unidade Tigre estavam em Gravataí para apurar o sequestro de dois empresários. As autoridades gaúchas seriam avisadas durante a manhã da presença dos policiais do Paraná. Por volta da 1h, o sargento Ariel da Silva, que não estava de serviço e pilotava uma moto nas proximidades de sua casa, se aproximou do carro dos agentes e foi baleado. Os policiais paranaenses alegam ter agido em legítima defesa. A investigação ainda vai apontar quem atirou primeiro.