Máscaras faciais. Como escolher e quando usar; médicos explicam
Entrevistados são membros da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)
As máscaras faciais são itens que podem entrar para a rotina. Assim como produtos e tratamentos, as máscaras também devem ser indicadas após avaliação de um dermatologista.
"Se a pessoa tiver alguma sensibilidade a alguma substância da máscara (hipersensibilidade ao produto), sim, pode causar danos se usar mais de uma vez", explica o Dr. André Braz.
“Máscaras faciais podem estar na rotina de skincare de acordo com a indicação de um dermatologista, tanto quanto ao tipo, quanto a frequência de aplicação. Do ponto de vista da hidratação, beneficia todos os tipos de pele. Mesmo a pele oleosa e a normal precisam de hidratação. Sem dúvida, a pele seca requer substâncias mais umectantes, com maior poder de hidratação”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci.
Há vários tipos de máscaras faciais. “Algumas atuam limpando a pele, outras hidratam, outras auxiliam o tratamento anti aging, provocando uma renovação. Com isso, podem ajudar a tratar manchas e imperfeições. Temos disponíveis também máscaras com efeito tensor e efeito lifting (efeitos temporários)”, detalha Dra. Ana Paula.
A dermatologista Dra. Fabiana Seidl explica que existem máscaras com diferentes tipos de ativos e específicas para cada tipo de pele. “Para peles oleosas, as máscaras de argila são excelentes: ajudam a controlar a oleosidade, higienizam profundamente e diminuem o aspecto dos poros dilatados.
Para peles secas, prefiro indicar máscaras que possuam ativos de hidratação profunda, como ácido hialurônico em nanopartículas e ectoína, que promovem um boost de hidratação na pele. Para peles normais, as máscaras com ação detox e ricas em antioxidantes revigoram a pele e atuam prevenindo o envelhecimento. O ideal é sempre procurar a opinião de um especialista para saber qual o melhor produto para a sua pele”, detalha.
Cabe ainda destacar que máscara facial e hidratante são coisas distintas. "A máscara de efeito tensor, por exemplo, gera o efeito “Cinderela” e não é um tratamento. Já o hidratante tem principio ativo que vai carrear água e vai melhorar a hidratação da pele , textura, brilho e é encarado como tratamento. O veiculo para esse produto é muito importante- se for uma pele seca tem que ser mais hidratante, para normal a hidratação deve ser menor. Cabe avaliação do dermatologista", explica Dr André Braz.
Fontes:
1 ) Dr André Braz
Instagram @drandrebraz
2 ) Dra. Ana Paula Fucci
Instagram @draanapaulafucci
3) Dra. Fabiana Seidl
Instagram @drafabianaseidl