Harry e Meghan manifestam preocupação com fake news no Spotify
Serviço é alvo de vários protestos contra o podcast de Joe Rogan
Em meio aos protestos contra o Spotify, o príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle, afirmaram que estão preocupados com as desinformações sobre a pandemia de Covid-19 no serviço de streaming.
A polêmica envolvendo o Spotify teve início depois que os artistas Neil Young e Joni Mitchell ameaçaram remover suas músicas da plataforma em função do podcast de Joe Rogan, que teria transmitido informações falsas sobre as vacinas anticovid e o novo coronavírus.
Um porta-voz da Archewell, que é a fundação de Harry, cobrou que o Spotify faça mudanças em sua plataforma "para ajudar a lidar com essa crise de saúde pública".
"Centenas de milhões de pessoas podem ser prejudicadas por desinformações todos os dias. Em abril passado, começamos a expressar preocupação aos nossos parceiros do Spotify sobre as consequências muito reais de desinformação sobre a Covid na plataforma. Estamos contando com o Spotify para fazer algumas mudanças e continuaremos trabalhando juntos se isso acontecer", diz o comunicado.
O casal assinou em meados de 2020 uma parceria exclusiva avaliada em 1,8 milhão de libras (cerca de R$ 12,9 milhões) com o Spotify. Harry e Meghan produziriam diversos programas "que constroem comunidades por meio de experiências, narrativas e valores compartilhados".
Rogan vem sendo fortemente criticado pelas suas opiniões sobre a vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2, com muitos dizendo que está aproveitando seu popular poscast, chamado "The Joe Rogan Experience", para espalhar fake news.
Os protestos de Young e Mitchell receberam o apoio do diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom. (com agência Ansa)