Semana de Moda de Milão começa com meta de bater recordes
Movimentação financeira e presença de público devem crescer
Com 174 eventos programados, começou nessa terça-feira (21) a Semana de Moda de Milão, uma das mais tradicionais do mundo. Ao todo, serão 61 desfiles presenciais e cinco online, além de mais de 70 apresentações especiais.
"A Semana começou com atividades em 70 milhões de euros, um crescimento de 15%, e com a presença de muitos turistas, em uma alta de 11%. Além disso, temos muitas lamentações de chineses que não conseguiram voos para cá, mas há muita vontade de vir para Milão", disse o presidente da Câmara Nacional da Moda, Carlo Capasa, na inauguração do novo Fashion Hub.
Ainda conforme o representante da entidade, considerando os primeiros números da semana dedicada à moda feminina outono/inverno 2023-2024, "poderemos ter um ano recorde para a Itália".
Na questão econômica, "o crescimento que tivemos em 2022 foi excepcional, era o ano pós-pandemia, e nós estávamos esperando repetir 2019", ressalta Capasa. Mas, antes da crise sanitária, o crescimento do evento era de 3% ao ano "e as previsões de 4% em 2023 são ótimas, podemos até fazer melhor, mas há uma guerra nas portas da Europa, incertezas no custo da energia e esperamos que a China saia da pandemia".
Capasa afirma que os sinais são "encorajadores" porque "todas as marcas estão performando e, talvez, a Itália nunca tenha sido tão forte e apreciada graças ao que estamos fazendo sobre a sustentabilidade".
Já nas passarelas, as novidades aparecem nesta quarta-feira (22) com a estreia do estilista japonês Tomo Koizumi, apoiado pela Dolce & Gabbana, e das marcas Avavav e Alabama Muse - de forma digital.
Ainda nesta quarta, grandes grifes marcam presença como a Fendi, Roberto Cavalli e Giorgio Armani. Na quinta (23), será a vez da Louis Vuitton, da Emporio Armani e da Armani/Silos. (com agência Ansa)