Dia dos Animais e a importância da posse responsável
O Programa Pedigree Adotar é tudo de bom alerta sobre a decisão consciente de se ter um pet
Não é novidade para ninguém os inúmeros benefícios na relação entre humanos e animais. Estudos do Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal Waltham, parte da Mars Petcare, apontam que 82% dos tutores de pets confirmaram um impacto positivo deles em suas vidas. Além disso, 64% dos entrevistados alegam se sentir mais felizes e relaxados pela presença de animais em casa. Da mesma maneira que eles nos trazem esse bem-estar, também precisamos zelar e cuidar para que eles vivam saudáveis e felizes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, atualmente, no país há mais de 20 milhões de cães e mais de 10 milhões de gatos abandonados. Triste é saber que foram para as ruas por motivos simples e que envolvem a falta de responsabilidade na posse de um animal: ser destrutivo, sujar a casa, ser ativo demais, exigir muita atenção e ser desobediente. Antes de se tomar a decisão de ter um pet é necessário considerar uma série de fatores importantes. Cuidar de um gato ou cachorro exige um compromisso de longa data.
Portanto, é importante reservar tempo para pesquisar sobre o tipo de pet que mais se encaixa no estilo de vida e perfil da família, bem como planejar sua chegada e integração. Há quem esqueça que cuidar de pets exige tempo para oferecer carinho, levá-los para passear, ao Médico-Veterinário, limpar as fezes e xixi e, muitas vezes, são estes os motivos que geram a devolução de animais adotados aos abrigos.
O Programa Pedigree Adotar é tudo de bom, que já ajudou mais de 73 mil cães a encontrarem um lar ao longo dos 10 anos de sua existência, segurou 10 dicas sobre posse responsável para uma decisão consciente de se ter um pet:
1) Pesquise sobre o animal e veja se ele é compatível com o seu estilo de vida e perfil familiar.
2) Quanto menor é a sua casa, menor deve ser o cão. Cachorros grandes, em um ambiente pequeno, podem ter problemas de adaptação.
3) Considere que o tempo médio de vida de um animal é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados. Não haja por impulso.
4) Caso já tenha outros cães em casa, apresente o novo morador de forma gradual e fique sempre atento à convivência.
5) Mantenha o pet sempre dentro de casa, jamais solto na rua. E na hora do passeio, leve-o com uma coleira que contenha a plaquinha de identificação.
6) Evite as ninhadas indesejadas. Castre machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.
7) Todo pet precisa de alimentação de qualidade, que leve em conta suas necessidades, e muita água fresca e limpa. Seu bem-estar também depende de uma boa nutrição.
8) Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao Médico-Veterinário. Dê banho, escove e exercite-o.
9) Zele também por sua saúde psicológica. Dê atenção, carinho, ambiente adequado e reserve um momento do dia para as brincadeiras.
10) O Brasil tem milhões de cães abandonados. Cães adultos também se adaptam com facilidade às mudanças e tem condições de oferecer e receber muito carinho.
Cada vez mais, a adoção é uma opção real e comum entre as pessoas. Ao escolher um animal de abrigo, o tutor tem a oportunidade de dar a ele uma segunda chance de viver, se sentir seguro e amado, além de ganhar um melhor amigo. É por isso que o Programa Adotar é tudo de bom existe: para mudar a realidade do abandono dos cães no Brasil e conscientizar a população sobre a posse responsável.