MEIO AMBIENTE

Corpo de bombeiros combateu 32 incêndios florestais em Mato Grosso nessa quarta-feira

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Por JB AMBIENTAL com Agência Estado
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Publicado em 19/09/2024 às 07:07

Alterado em 19/09/2024 às 07:14

Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) em chamas (arquivo) Foto: E.Vieira/Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combateu hoje 32 incêndios florestais no Estado. No Pantanal, o incêndio na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço, está controlado, informou a corporação em nota. As equipes também atuam no Parque Estadual do Guirá e na região da Baia Grande, próximo a Estação Ecológica do Taiamã, em Cáceres; e na Fazenda Laguna, próxima a Terra Indígena Tereza Cristina.

O Corpo de Bombeiros também faz o combate de incêndios em Rosário Oeste, Cuiabá, Nossa Senhora do Livramento, Alto Araguaia, Paranatinga, Pedra Preta, Guiratinga, Alto Paraguai, SInop, Diamantino, União do Sul, Sorriso, Ribeirão Cascalheira, Novo Santo Antônio, Aripuanã, Juína, Brasnorte, Juara, Tangará da Serra, Novo Mundo, Nova Ubiratã e Nova Maringá.

O Batalhão de Emergências Ambientais faz o monitoramento de incêndios na Fazenda Dona Mercedes, em União do Sul; na Chácara Simon, em Sinop; na Fazenda Palmasola, em Nova Ubiratã; na Fazenda Rio Arinos, em São José do Rio Claro; na Fazenda Lua Cheia, em Porto Alegre do Norte; na Fazenda Lago do Marrecão, em Araguaiana; nas Fazendas Rio Lago e da Mata, em Luciara; na Fazenda Vista Alegre, em Cocalinho; na Fazenda Coprocentro III, em Colniza; na Fazenda Fortunato, em Tabaporã; nas Fazenda Bandeirante I e Rio Novo, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Sevilha, em Ribeirão Cascalheira; na Fazenda Água Bonita, em General Carneiro; na Fazenda Angola, em Vila Rica; e na Fazenda Brandão, em Paranatinga.

SRB critica possibilidade de confisco de propriedades atingidas por incêndios

Por Isadora Duarte - A Sociedade Rural Brasileira criticou, em nota, o estudo de medidas pelo governo federal para confiscar propriedades rurais atingidas por incêndios florestais. A possibilidade vem sendo sinalizada pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. "É inadmissível a adoção de medidas que relativizam o direito de propriedade dos produtores rurais brasileiros que, diariamente, tentam evitar e mitigar os prejuízos de incêndios criminosos. É essencial salientar que o confisco é um instrumento utilizado pela legislação criminal brasileira em casos de comprovado crime de redução à condição análoga à escravidão e ao crime de tráfico de drogas", refutou a SRB, na nota.

A SRB afirmou que os produtores rurais são os "principais interessados" na responsabilização dos envolvidos em práticas criminosas, como os casos recentes dos incêndios registrados em São Paulo. "No entanto, a SRB defende que a medida, anunciada pela ministra, pode penalizar, gravemente e indevidamente, produtores rurais que atuam de forma responsável. Preservar o direito de propriedade garante o respaldo do Estado ao produtor rural, que está, neste momento, com seu próprio maquinário, com apoio da sociedade civil e com as forças de segurança pública, combatendo incêndios criminosos no Brasil", argumentou a entidade.

Por fim, a SRB defendeu ainda que haja um "rigoroso" processo de investigação e comprovação antes da aplicação de qualquer sanção. "Para evitar que proprietários rurais que são vítimas de crimes ambientais, sejam duplamente prejudicados. Defendemos que a solução para combater incêndios criminosos está na combinação de parcerias entre o setor rural e os órgãos de controle, como estruturação de guardas contra incêndio regionalizadas", concluiu.

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