Referência maior

Por TARCISIO PADILHA JUNIOR

A possibilidade
da liberdade
                           Kierkegaard (1944)



Revolução Americana propiciou amplo e profundo entendimento dos direitos dos indivíduos perante o Estado.

Fez emergir percepção do processo político como um acervo de leis e instituições que uniu cidadãos voltados à associação em projetos comuns.

Não mais prisioneiros de antigas estruturas, homens e mulheres foram interpelados a criar comunidade política.

No debate político sobre as relações entre a nação e o indivíduo, a criação de um poder é mais importante que a transmissão do poder realmente.

Cabe atualmente à instância política gerir as relações de poder, em nome do bem comum como referência maior.

A partir do momento em que a maioria das atividades humanas muda de escala e adquire uma dimensão coletiva, debate ganha melhor repercussão.

A relação concreta dos indivíduos com uma comunidade particular só se estabelece através do constante diálogo.

As sociedades se tornaram mais eficientes quando souberam difundir o poder; intervenções dos poderes públicos precisam ser realmente limitadas.

Em um espaço aberto onde opiniões contraditórias podem ser livremente, e sobretudo publicamente, formuladas.

"No futuro valerá o escrito, quando o que deixou de ser feito se explicará por si mesmo", escreveu o nosso grande jornalista Wilson Figueiredo.



Engenheiro, é especialista em gestão de pequenos empreendimentos