ARTIGOS

O problema ético

Por TARCISIO PADILHA JUNIOR

Publicado em 09/10/2024 às 10:55

Alterado em 09/10/2024 às 10:55

'Tendo tudo
contra si'
                 Sertillanges (1921)



Hume acreditava na importância fundamental dos costumes para viabilizar a coexistência pacífica entre pessoas.

Com a intensificação da concorrência e a rápida transformação da economia, comunidades políticas são criadas, associando as pessoas em novos projetos.

Cada ser humano carrega em si a possibilidade de novo começo, uma oportunidade para seu novo campo de ação.

Hoje, a economia jogada com regras que articulam competição e cooperação rejeita de plano uma dicotomia entre questões sociais e interesses econômicos.

Uma busca orientada à continuidade e harmonia entre a ordem da política e a ordem da economia e dos negócios.

A consolidação da democracia está essencialmente ligada ao desenvolvimento de classe média, como verdadeiro centro de gravidade da própria política.

Numa sociedade que se compõe das interações sistêmicas, na qual as transações se fazem com recursos escassos.

Interações que facilitem integração dos componentes não configura transferência de controle, mas organização da complexidade da democracia moderna.

Quando se abandonam eventuais expectativas sobre o que deve acontecer, abre-se caminho para nosso bem-estar.

Apenas a consciência de realidades possíveis nos permite escolher que realidade queremos viver; concretamente, sempre comparece o problema ético.


Engenheiro, é especialista em gestão de pequenos empreendimentos

Deixe seu comentário