ARTIGOS

Um futuro comum?

Por TARCISIO PADILHA JUNIOR

Publicado em 11/12/2024 às 10:56

Alterado em 11/12/2024 às 10:56

Um senso especial
para as nuanças
                              Henry Kissinger (2022)



É virtualmente impossível acabar com a guerra enquanto a própria existência dos povos permanecer tão díspare.

Há quase oitenta anos, aperfeiçoamento dos meios de destruição atingiu tal proporção, que mudou para sempre a equação entre guerra e extermínio.

Pós-Guerra, sistema internacional foi transformado profundamente, novas estratégicas desafiadoras emergiram.

"Como sabe o estadista, questões políticas são sérias demais para serem deixadas a políticos", categoricamente afirmou a filósofa Hannah Arendt.

A experiência prova que a inteligência rapidamente cede a sugestões coletivas, de acordo com as circunstâncias.

A obstinação a argumentos ponderados, a credulidade a afirmações discutíveis: não são fenômenos passageiros, compõem realidade que vivemos.

Um presente factual, que não pode ser considerado acidental ou fortuito, desafia a busca de um futuro comum?

Somente as necessidades e os fins comuns que emergem do empenho pela convivência podem evitar a solução violenta do conflito de interesses.

As perspectivas de qualquer resultado diminuem na mesma proporção de ampliação das divisões por conflitos.

O emprego da inteligência artificial permite que armas sofisticadas entrem em ação por conta própria, escolham alvos específicos autonomamente.


Engenheiro, é especialista em gestão de pequenos empreendimentos

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