A face da abstração
sua primeira visita ao Brasil, o ar tista discute seu método nada concreto de registrar a alma humana O premiado argentino Luis Felipe Noé, 77 anos, ganha retrospectiva no MAM, com 54 pinturas, instalações e desenhos cheios de detalhes. Em O velho ditado “uma imagem vale mais que mil palavras” se aplica bem ao caso, mas vai ser necessário ver ao vivo. Na retrospectiva do artista argentino Luis Felipe Noé, 77 anos, que abre hoje no MAM, no Aterro do Flamengo, pinturas, desenhos e instalações ocupam paredes inteiras do espaço, com tamanhos que variam de 55 x 76 cm a 3 x 12 metros.
Ao todo, são mil metros quadrados do primeiro andar do museu que se encontram mergulhados entre a realidade e a abstração. As obras foram realizadas entre 1960 e 2009, incluindo as exibidas na Bienal de Veneza, no ano passado.
É a primeira vez que Noé apresenta uma retrospectiva no Rio. Antes, sua trajetória já havia sido lembrada em exposições em Buenos Aires – cidade natal – e no México.
O artista chegou ao Brasil na sexta-feira e foi direto do Aeroporto Santos Dumont para