Pavilhão do Brasil é inaugurado na Bienal de Veneza
A edição desde ano concebeu o Leão de Ouro a Lina Bo Bardi e a Rafael Moneo pelo conjunto de suas respectivas obras
O pavilhão brasileiro foi inaugurado nesaa quinta-feira (20) na 17ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, que acontece presencialmente até o dia 21 de novembro, na cidade ao norte da Itália.
O evento é realizado um ano depois do planejado, já que precisou ser adiado por conta da pandemia de Covid-19.
A abertura do pavilhão brasileiro contou com a presença do secretário especial da Cultura, Mario Frias, e de André Porciuncula, secretário de Incentivo e Fomento à Cultura.
Tanto Frias quanto Porciúncula não precisaram cumprir a quarentena obrigatória para viajantes vindos do Brasil, porque agentes diplomáticos estão liberados.
O secretário especial da Cultura, que sofreu um princípio de enfarte recentemente, chegou aos Giardini por volta das 11h e caminhou com o auxílio de uma bengala para visitar a exposição.
Frias foi acompanhado pela equipe da Fundação Bienal de São Paulo, responsável por organizar as participações do país na Bienal de Veneza. O orçamento do projeto é de R$1,1 milhão de custos diretos, sendo que pelo menos R$800 mil foram disponibilizados pelo governo federal.
Neste ano, a mostra brasileira tem curadoria do estúdio colaborativo Arquitetos Associados e promove um debate sobre as utopias em torno de edifícios do modernismo e questões urbanas em várias cidades do Brasil, incluindo falta de moradia.(com agência Ansa)
Frias foi muito criticado nas redes sociais por declarar não conhecer a arquiteta Lina Bo Bardi, homenageada da edição.