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Glória Pires fala sobre ‘A Suspeita’, concorrente em Gramado
Por MYRNA SILVEIRA BRANDÃO
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Publicado em 06/08/2021 às 12:41
Alterado em 06/08/2021 às 12:41
“A Suspeita”, novo trabalho de Glória Pires, no qual ela também estreia como produtora, foi selecionado para o Festival de Gramado, que acontece de 13 a 21 deste mês
O evento realizará sua 49ª edição em formato híbrido. Os filmes serão exibidos pela internet e pelo Canal Brasil.
Dirigido por Pedro Peregrino, “A Suspeita” é um thriller que conta a história de Lúcia (Glória Pires), uma comissária exemplar da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Aos 50 anos, dedicou toda sua vida à profissão e é um nome respeitado entre seus pares. Tudo muda durante uma investigação, quando um escritor que estava escrevendo as memórias de um traficante de drogas, e teve seu telefone grampeado por Lúcia, é assassinado e ela encontra indícios de que alguns de seus colegas policiais podem estar envolvidos em um esquema de corrupção. Ao mesmo tempo descobre que está com Alzheimer, o que tornará seu trabalho e sua vida muito mais desafiadores.
Além de Glória, o ótimo elenco conta com Charles Fricks (Quase Memória), Gustavo Machado (“Chacrinha: O Velho Guerreiro”), Joelson Medeiros e Genézio de Barros. A produção, que tem o roteiro de Newton Cannito, Thiago Dottori e Luiz Eduardo Soares, é assinada pela Formata, em coprodução com Primeiro Segundo.
“A Suspeita” está entre os concorrentes ao principal prêmio do evento e deve chegar aos cinemas em novembro deste ano.
Glória começou sua carreira aos sete anos e já tem 55 créditos no currículo, com sucessos que incluem “Insensato Coração” e “O Dono do Mundo”.
Embora atarefadíssima com os preparativos para a sessão em Gramado, Glória encontrou um espaço para conversar com o JORNAL DO BRASIL quando falou sobre “A Suspeita”, os motivos que a levaram a participar do projeto e sua estreia como produtora.
JB - Você pode falar um pouco sobre “A Suspeita”, e qual a principal motivação para ter feito o filme?
Glória - Quando Pedro Peregrino me falou sobre o projeto – que, naquela altura, era ainda uma sinopse –, fiquei interessada por vários motivos: era um estilo de filme pouco feito no Brasil (drama psicológico)); a questão feminina (uma profissional num ambiente predominantemente masculino, e sua toxidade); e a possibilidade de produzir, o que eu já buscava há muito tempo.
Como se sentiu sendo protagonista e, pela primeira vez, também produtora. Foi difícil conciliar as duas funções?
Há tempo eu buscava essa oportunidade para dar crédito a algo que já fazia informalmente. Além disso, Daniela Busoli e Leonardo Lessa, da produtora Formata, foram impecáveis, acolhedores e transparentes durante todo o processo, e nos deram todo o suporte para realizarmos o trabalho que agora apresentamos.
E agora, vai continuar como atriz, produtora, ou atuar em ambas as funções? Enfim, qual lhe atrai mais?
No meu caso, uma função é inerente à outra e se complementam.... não largo mais (risos).