CINEMA
Crítica - ‘Jogos mortais x’: o mais longo e diferente da série
Por TOM LEÃO
nacovadoleao.blogspot.com.br
Publicado em 06/10/2023 às 18:53
Alterado em 06/10/2023 às 18:53

O primeiro filme ‘Jogos mortais’ (‘Saw’, 2004) foi extremamente violento e inovador, como nada que se fazia em terror na época. Tanto que originou o termo ‘torture porn’ para filmes similares. Deu tão certo, que teve várias sequências. Nenhuma suplantou o original. O filme revelou a dupla James Wan-Leigh Whannell, que saiu da Austrália direto para Hollywood, onde criou linhas de filmes de terror de sucesso, como ‘Invocação do mal’ e ‘Sobrenatural’.
O décimo filme da série conseguiu sair do lugar comum, ao nos dar um vislumbre maior sobre quem é Jigsaw (Tobin Bell), o engenhoso assassino por trás das armadilhas mortais. Acompanhamos Jigsaw (que se chama John Kramer) lutando contra um câncer terminal. Acaba sabendo, por um conhecido, que há um tratamento alternativo, no México, e vai em busca da cura. Ao descobrir que tudo não passa de um grande esquema pra arrancar dinheiro das vítimas, volta a arquitetar suas armadilhas para punir os envolvidos.
Daí, é aquela ‘sangueira’ de sempre. A diferença está mais na introdução e num roteiro mais bem elaborado do que nas continuações. E os fatos mostrados neste décimo capítulo, na verdade, se passam entre o primeiro e o segundo filme. Ou seja, quem só viu o primeiro não precisará lembrar dos que vieram depois.
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COTAÇÕES: ***** excelente / **** muito bom / *** bom / ** regular / * ruim / bola preta: péssimo.