Ásia opera sem tendência definida; Bancos em alta

As bolsas da Ásia operam sem tendência definida nesta terça-feira, com os investidores da região comprando ativos de risco. As ações do setor financeiro recuperam as perdas do último pregão, quando foram prejudicadas pela notícia de que o Citigroup prevê US$ 11,5 bilhões em perdas atribuídas à crise no mercado de crédito subprime ou de alto risco. A valorização da moeda japonesa frente ao dólar também impulsiona os negócios na região.

Com exceção da China, todos os mercados operam no patamar positivo. Há instantes, o índice Nikkei 225 avançava 0,13%, aos 16.290,63 pontos. Os investidores nipônicos realizavam lucros nas ações do Citigroup que estrearam ontem na Bolsa de Tóquio. Há pouco, os papéis da instituição recuavam 4,4%. Por outro lado, outras entidades do setor financeiro apresentavam ganhos. Os papéis do banco japonês Mitsubishi UFJ Financial subiam 1,77% e os do Credit Saison aumentavam 3,57%.

Em Seul, o indicador Kospi subia 0,75%, aos 2.051,05 pontos, enquanto o índice referencial Hang Seng de Hong Kong apontava alta de 1,28%, aos 29.312,99 pontos, beneficiado também pela estréia da Alibaba.com no mercado local. As ações da maior companhia chinesa de varejo online dispararam 124% no início do pregão em Hong Kong.

Na China, o indicador Xangai Composto perdia 0,27%, aos 5.619,21 pontos. Destaque para as ações da PetroChina, que há pouco recuavam mais de 7,7% após estrearem ontem no mercado chinês. O recuo nos preços do petróleo e a realização de lucros prejudicaram o desempenho dos títulos da empresa - que se tornou a maior companhia de capital aberto do mundo.

A notícia de que o Google pretende desenvolver novos sistemas gratuitos para celulares - em parceria com fabricantes asiáticos de telefonia móvel - impulsionou as ações dos setores de tecnologia e telecomunicações na Ásia. Os papéis da Samsung Electronics e os da LG Electronics, por exemplo, avançavam há instantes 3,4% e 5,9%, respectivamente.