Saiba o tabu que a Holanda precisa quebrar para ser campeã

Por

Guto Marchiori e Murilo Borges, Portal Terra

DA REDAÇÃO - Invicta há 25 jogos e dona de seis vitórias na Copa do Mundo da África do Sul, a Holanda terá que quebrar um tabu especial caso queira faturar o primeiro título mundial de sua história neste domingo, contra a Espanha, às 15h30 (de Brasília), em Johannesburgo.

Os três últimos times que eliminaram o Brasil em Mundiais fracassaram na hora de decidir o título e voltaram para casa sem a taça - a França, que venceu os brasileiros em 1998, não faz parte da lista, exatamente por ter enfrentado o time verde-amarelo já na decisão.

A "maldição" brasileira já atingiu França (1986 e 2006) e Argentina (1990), mas não conseguiu impedir o sucesso da Itália, em 1982. Na segunda fase, o time de Paolo Rossi bateu o favorito Brasil de Zico por 3 a 2 e, depois, passou por Polônia (2 a 0) e Alemanha (3 a 1), conquistando o então tricampeonato mundial.

Quatro anos depois, porém, a França foi a primeira a cair na escrita canarinha. Liderada por Michel Platini, a equipe eliminou o Brasil nas quartas de final, com vitória por 4 a 3 nos pênaltis (empate por 1 a 1 no tempo normal). Logo depois, porém, caiu para a Alemanha na semifinal, por 2 a 0. Os franceses ficaram com a terceira posição, ao derrotar a Bélgica por 4 a 2.

O "mau olhado" brasileiro atingiu a Argentina na Copa de 1990. Logo nas oitavas de final, os eternos rivais mediram força, quando Diego Maradona e Claudio Cannigia mandaram o Brasil de volta para casa, com a vitória por 1 a 0. Então campeã, a Argentina ainda passou pela Iugoslávia (3 a 2 nos pênaltis) e Itália (4 a 3 nos pênaltis), mas perdeu a final para a Alemanha (1 a 0).

Campeão em 94 e 2002 e vice em 98, o Brasil voltou a amaldiçoar um rival na Copa de 2006, quando era tido como grande favorito. Nas quartas de final, os brasileiros perderam para a França por 1 a 0, gol de Thierry Henry. Na sequência, o time de Zidane eliminou Portugal na semifinal, mas perdeu a decisão, nos pênaltis, para a Itália, por 5 a 3.