INB desenvolve nova tecnologia para ampliar produção de urânio no Brasil 

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Ao passo que o governo estabelece metas para a ampliação do potencial nuclear brasileiro, é necessário que a produção de urânio seja expandida para que corresponda às exigências da produção energética no país. O investimento tecnológico e a abertura de novas minas para a extração do combustível, abundante em reservas nacionais, busca acompanhar as demandas das duas usinas operantes em Angra dos Reis e projeta expectativas acerca do abastecimento cada vez maior de um quadro produtivo que promete crescer. 

Nesse cenário, a previsão é de que até 2017 a produção de urânio no país será suficiente para atender ao mercado nacional, afirma o presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Aquilino Senra, que esteve na abertura do  Seminário Internacional de Energia Nuclear para Fins Pacíficos. 

O foco na exploração estratégica e na obtenção de licenças para a abertura de novas minas deve resultar em um quadro dinâmico de abastecimento no setor. O maior foco da INB hoje, aponta Senra, é a produção em uma mina de fosfato, processo para o qual a companhia desenvolveu uma tecnologia inédita e 100% brasileira, em parceria com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

O que se espera para os próximos anos na exploração de urânio no Brasil?

"O Brasil, como todo mundo sabe, tem uma grande reserva de urânio, considerada a sexta ou a sétima maior do mundo, variando de acordo com a avaliação. A questão é que não vale a pena ter o urânio no chão: você tem que tirá-lo, e, para abrir uma mina, desde a fase de licenciamento até a criação da infraestrutura, o prazo é de seis a oito anos. Hoje a situação é de baixa produção, mas temos uma previsão de crescimento. Nessa estimativa, a partir de 2017 já teremos regulado a produção para atendimento pleno ao mercado nacional, e com a abertura de novas anomalias a produção para as usinas Angra I e II vai gerar excedente", diz Senra.


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