Dificuldade em diagnosticar câncer de ovário traz alerta sobre a importância dos exames de prevenção
Especialista explica porque a prevenção ainda é a melhor maneira de evitar o problema
Mais frequente em mulheres acima de 50 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e o de menor chance de cura, já que a doença evolui discretamente. Ainda de acordo com o INCA, a estimativa para casos de câncer de ovário no Brasil aumentou em 47% nos últimos dois anos e, em 2016, supõe-se que surgiram mais de 6 mil novos casos.
Os sintomas são, geralmente, dor e aumento do volume abdominal, alteração na menstruação e emagrecimento, semelhantes a outros problemas, o que dificulta o diagnóstico. Por isso, o ginecologista e obstetra, Maurício Sobral, reforça a importância de ir regularmente ao ginecologista, ainda mais as mulheres que estão nos grupos de risco, como: antecedentes pessoal de câncer de mama, útero e intestino, pacientes com imunidade baixa e sem filhos ou mulheres acima de 50 anos.
No entanto, as chances de sucesso no tratamento são de 80% caso o diagnóstico seja feito no início, por isso a importância de estar com todos os exames ginecológicos em dia. “É importante saber que o exame papanicolau não detecta o câncer de ovário, pois ele é específico para detectar o câncer do colo do útero. O câncer de ovário pode ser diagnosticado por exames clínicos como a ultrassonografia, ressonância nuclear magnética, marcador no sangue (CA 125) e biópsia, além da história da paciente”, finaliza.