Por onde anda o luxo
Estratégias, eventos e presentes indicam caminhos
O que acontece com o setor do luxo? Quem ainda compra roupas e acessórios caros? Sem dúvida, há quem compre. Comentários de concessionárias revelam que aumentou muito a venda de carros zero. Marcas de moda como a Reserva e A. Brand enviam coleções para as casas da clientela, que escolhe o que deseja e devolve para a loja.
Crenças e valores
A consultora Celina Bühler, especialista em gestão de marcas de luxo, vai lançar no dia 21 de janeiro o evento Rari.T. online e gratuito. “Há alguns anos, as marcas de luxo passaram a vender não apenas produtos, mas um estilo de vida, uma ideia, uma crença e valores representados através de seus monogramas e símbolos. Estamos falando sobre uma era em que toda marca precisa ter algo a mais para oferecer. A essência e os valores contam. É nesse sentido que o luxo é sobre ser e não mais sobre ter. É o porquê de cada marca que conta”, explica Celina, que atualmente vive em Paris.
Reaproveitando o estoque
A Maison Michel, grife ligada ao grupo Chanel, especializada em chapéus, bonés e arranjos de cabeça, lança a série Legacy Parade, espécie de Parada de Legados, apresentada como um parêntese criativo que segue dois conceitos: o primeiro, aproveitar os materiais do estoque. O segundo, utilizar formas históricas ou extravagantes, que merecem uma nova produção, mais ampla. Por ser uma coleção pequena, será vendida apenas na loja da rue Saint Honoré, em Paris e no e-commerce da marca, a partir do dia 25 de janeiro
Luxo de presente
Enquanto isso, a atriz Denise Dias, presente em conteúdos adultos, ganhou uma caneta da MontBlanc, edição Marilyn Monroe, avaliada em R$ 5.600 e um belo relógio da Bvlgari, modelo Serpenti, avaliado em R$ 50 mil. São presentes que fazem circular objetos de luxo, mesmo como marketing de sonhos.