Denzel e Fuqua fazem a diferença: confira crítica de 'O protetor 2'

Por Tony Tramell*, especial para o JB

Denzel Washington é Robert McCall, ex-agente da CIA, que procura fazer justiça num mundo sombrio. Seja ajudando mulheres assediadas, sobreviventes do Holocausto ou jovens envolvidos com o tráfico. Denzel é um astro que pode se permitir ao luxo desses filmes de anjo vingador, como faz Liam Neeson.

“O protetor 2” traz McCall trabalhando como motorista de um aplicativo enquanto não precisa bancar o herói. O roteiro é fraco, mas superado pela atuação de Denzel, a direção de Fuqua e as incríveis cenas de violência coreografadas (como a cena com Denzel disfarçado num trem e a que ele mostra que não se pode ter pena de assediadores/abusadores de mulheres). A trama que impulsiona o filme é o complô que leva ao assassinato da melhor amiga do protagonista (Melissa Leo) e o coloca na trilha que leva a sua origem. 

O confronto final soa inverossímil, durante uma tormenta, mas evoca grandes momentos dos westerns.   

*Assistente de direção e jornalista

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O PROTETOR 2: ** (Regular)

Cotações: o Péssimo; * Ruim; ** Regular; *** Bom; **** Muito Bom

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