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Camaro, o ícone com MÚSCULO
Clássico desde os anos 1960 conser va na quinta geração os traços que o consagraram Suzane Carvalho ESPECIAL PARA O JB O jeitão de cara brava com testa franzida e o design bonito e agressivo, somados ao mito de ícone esportivo americano dos anos 70, fazem balançar o coração de qualquer amante de carros. Sabedora do impacto que o Camaro sempre causou, a Chevrolet fez questão de manter, nesta quinta geração, as principais características do desenho original mas com uma nova expressão. -->Se compararmos com sua primeira versão, de 1966, podemos reparar que o carro manteve praticamente o mesmo desenho dos vidros laterais e dos aros das rodas. Os faróis redondos, as quatro lanternas traseiras retangulares, os mostradores no console central e até o painel, têm um ar retrô. -->Mesmo tendo uma linha aerodinâmica moderna, arredondada e suave por cima da capota, podemos perceber que manteve tradição também ao conservar alguns ângulos retos, que é o caso do retrovisor e da lateral traseira. Importado do Canadá, o Camaro só será vendido aqui na versão SS, com motor V8 de 6.162 cm3 gera 406 cavalos de potência a 5.900 rpm. Tive a oportunidade de dirigi-lo no campo de provas da GM em Indaiatuba. O habitáculo mantém o clima esportivo, mesclando modernidade com tradição. -->Os bancos em couro têm seis regulagens elétricas, e um sistema denominado Head Up Display projeta no vidro informações do painel que podemos escolher, como velocidade e giro, ou estações de rádio. Com isso, o motorista não precisa tirar os olhos da estrada para conferir esses dados. O câmbio é automático ou sequencial de 6 marchas, com possibilidade de troca no volante. A tração traseira deixa mais gostoso guiar, já que permite um maior controle sobre o carro. -->Pagar R$ 185 mil por um carro esportivo famoso é um sonho realizado pela classe média alta. Para dar um quê de exclusividade, a GM pensou em limitar a venda em 50 unidades/mês. Mas esse número foi batido: em um mês foram vendidas 350 unidades.