Reino Unido e EUA vão manter cooperação em mercados derivados após Brexit
Reino Unido e Estados Unidos continuarão cooperando nos mercados de produtos derivados, seja qual for o resultado do Brexit, anunciaram nesta segunda-feira o Banco da Inglaterra e os órgãos reguladores dos dois países.
O objetivo do acordo é "tranquilizar os mercados de derivados sobre o fato de que a atividade continuará funcionando tão simplesmente como até agora, seja qual for a forma do Brexit", disse o governador do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) Mark Carney em coletiva de imprensa.
Os dois países são os maiores mercados para produtos derivados no mundo - essenciais para o funcionamento da economia e para a gestão de riscos, quer de pensões, contratos de seguros, empréstimos aos consumidores e créditos imobiliários.
Os intercâmbios de derivados representam aproximadamente 1,2 trilhão de dólares por dia em cada um do dois mercados, o americano e o britânico.
"Os produtos derivados podem parecer afastados das preocupações o dia a dia das famílias e empresas, mas são essenciais para que todos possam poupar e investir com total confiança", disse Carney em um comunicado.
O acordo foi alcançado pelo BoE, supervisor financeiro britânico, pela Financial Conduct Authority (FCA) e pela autoridade americana de regulação de mercados a prazo e de produtos derivados, a Commodity Futures Trading Commission (CTFC).
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