ECONOMIA

Desemprego é o menor desde 2014; taxa de desocupação de 2023 ficou em 7,4%

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Por ECONOMIA JB
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Publicado em 31/01/2024 às 09:00

Alterado em 31/01/2024 às 11:03

Levantamento revela que a população média ocupada atingiu um recorde Helena Pontes/Agência IBGE

A taxa de desocupação (7,4%) no trimestre encerrado em dezembro de 2023 recuou 0,3 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de julho a setembro de 2023 (7,7%) e caiu 0,5 p.p. ante o mesmo trimestre de 2022 (7,9%). Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015, e a menor para um trimestre encerrado em dezembro desde 2014.

A população desocupada (8,1 milhões) recuou 2,8% (menos 234 mil pessoas) no trimestre e 5,7% (menos 490 mil) no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em março de 2015.

A população ocupada (101,0 milhões) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 1,1% no trimestre (mais 1,1 milhão) e 1,6% (mais 1,6 milhão) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,6%, o mais alto desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, crescendo 0,5 p.p. no trimestre e 0,4 p.p. no ano.

A taxa composta de subutilização (17,3%), recuou 0,3 p.p. frente ao trimestre encerrado em setembro (17,6%) e caiu 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre de 2022 (18,5%). Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em junho de 2015 (17,3%).

Já população subutilizada (19,9 milhões de pessoas) ficou estável no trimestre e recuou 6,4% no ano, quando foi de 21,3 milhões. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,4 milhões) ficou estável nas duas comparações.

A população fora da força de trabalho (66,3 milhões) diminuiu 0,8% (menos 543 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e ficou estável ante o mesmo trimestre de 2022.

A população desalentada (3,5 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 13,6% (menos 542 mil pessoas) no ano.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,1%) ficou estável na comparação com o tri anterior e recuou 0,5 p.p. no ano (3,6%).

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 37,973 milhões, o recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,6% (mais 612 mil) no trimestre e de 3,0% (mais 1,1 milhão) no ano.

O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e no ano, bem como o número de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões), o de empregadores (4,2 milhões) e o de empregados no setor público (12,2 milhões).

O número de trabalhadores domésticos (6,0 milhões) aumentou 3,8% (mais 223 mil pessoas) ante o trimestre anterior e subiu 3,5% (mais 204 mil) na comparação anual.

A taxa de informalidade foi de 39,1% (ou 39,5 milhões de trabalhadores informais) igualando o trimestre encerrado em setembro e superando o mesmo trimestre de 2022 (38,8%).

O rendimento real habitual (R$ 3.032) não teve variação significativa na comparação trimestral e cresceu 3,1% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 301,6 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica, crescendo 2,1% frente ao trimestre anterior e 5,0% na comparação anual.

No trimestre móvel de outubro a dezembro de 2023, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 109,1 milhões de pessoas, crescendo 0,8% (mais 912 mil) frente ao trimestre de julho a setembro de 2023 e expansão de 1,0% (mais 1,1 milhão de pessoas) no ano.

Frente ao trimestre de julho a setembro de 2023, houve aumento no número de ocupados nos seguintes grupamentos de atividade: Indústria Geral (2,5%, ou mais 322 mil pessoas), Construção (2,7%, ou mais 198 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (4,3%, ou mais 237 mil pessoas), Outros serviços (5,8%, ou mais 302 mil pessoas) e Serviços domésticos (3,9%, ou mais 228 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4,8%, ou menos 403 mil pessoas).

Frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2022, houve alta em: Transporte, armazenagem e correio (6,7%, ou mais 359 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,4%, ou mais 645 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,6%, ou mais 455 mil pessoas) e Serviços domésticos (3,5%, ou mais 206 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-5,9%, ou menos 502 mil pessoas).

Quanto ao rendimento médio real habitual (R$ 3.032), frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento no grupamento Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,0%, ou mais R$ 84). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Frente ao mesmo trimestre de 2022, houve aumento nas categorias: Indústria (5,7%, ou mais R$ 160), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,7%, ou mais R$ 136) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,4%, ou mais R$ 140). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Todas as posições na ocupação, em relação ao trimestre anterior, apresentaram estabilidade quanto ao rendimento médio real habitual. Já frente ao mesmo período de 2022, houve aumento nas seguintes posições na ocupação: Empregado com carteira de trabalho assinada (2,5%, ou mais R$ 70), Empregado sem carteira de trabalho assinada (8,1%, ou mais R$ 157), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (3,3%, ou mais R$ 147) e Empregador (7,8%, ou mais R$ 547). (com Agência IBGE)