ECONOMIA
Desemprego recua em 15 das 27 UFs no segundo trimestre de 2024; veja números da PNAD Contínua
Por ECONOMIA JB
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Publicado em 15/08/2024 às 10:35
Alterado em 15/08/2024 às 10:38
A taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2024 foi de 6,9%, recuando 1,0 ponto percentual (p.p.) ante o primeiro trimestre de 2024 (7,9%) e caindo 1,1 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (8,0%). Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 15 das 27 Unidades da Federação (UF), mantendo-se estável nas outras 12. As maiores taxas foram de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).
A taxa de desocupação por sexo foi de 5,6% para os homens e 8,6% para as mulheres no segundo trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,5%) e acima para os pretos (8,5%) e pardos (7,8%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (11,5%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,1%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,6%).
No primeiro trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 16,4%. Piauí (33,0%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (29,5%) e Alagoas (26,6%). As menores taxas de subutilização ficaram com Santa Catarina (5,8%), Rondônia (7,1%) e Mato Grosso (8,2%).
No segundo trimestre de 2024, havia 1,7 milhão de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse contingente se reduziu em 17,3% frente ao segundo trimestre de 2023, quando 2,0 milhões de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais.
O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no primeiro tri de 2024 foi de 2,9%. Maranhão (11,1%), Alagoas (9,5%) e Piauí (8,8%) tinham os maiores percentuais de desalentados enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%), Mato Grosso (0,8%), Paraná e Rondônia (0,9%, ambos).
No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,6%. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,0%), Paraná (81,6%) e São Paulo (80,5%) e os menores, no Piauí (50,1%) Maranhão (52,4%) e Paraíba (54,7%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,1%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (34,6%), Amapá (32,1%) e Maranhão (31,2%) e os menores, do Distrito Federal (19,1%), Mato Grosso do Sul (19,9%) e Goiás (21,6%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,6% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%).
O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 3.214, crescendo em relação ao primeiro trimestre de 2023 (R$ 3.158) e frente ao segundo trimestre de 2023 (R$ 3.037). Entre as grandes regiões, no trimestre, o rendimento cresceu no Sul (R$ 3.528) e no Nordeste (R$ 2.238), permaneceu estatisticamente estável nas demais. Na comparação anual, houve altas no Sul, Nordeste e Sudeste (R$ 3.627) com estabilidade no Norte (R$ 2.508) e Centro-Oeste (R$ 3.641).
Frente ao 1º trimestre de 2024, a taxa de desocupação recuou em 15 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras 12. As maiores taxas foram de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).
Piauí tem a maior taxa de subutilização (33,0%) e Santa Catarina, a menor (5,8%)
No 2° trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 16,4%. O Piauí (33,0%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (29,5%) e Alagoas (26,6%). Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (5,8%), Rondônia (7,1%) e Mato Grosso (8,2%).
Rondônia tem a maior proporção de conta própria (34,6%) e DF a menor (19,1%)
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,1%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (34,6%), Amapá (32,1%) e Maranhão (31,2%) e os menores, do Distrito Federal (19,1%), Mato Grosso do Sul (19,9%) e Goiás (21,6%).
Menor percentual de trabalhadores com carteira é do Piauí (50,1%) e o maior, de SC (87,0%)
No 2º trimestre de 2024, entre os empregados do setor privado do país, 73,6% tinham carteira de trabalho assinada. Entre as Unidades da Federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (87,0%), Paraná (81,6%) e São Paulo (80,5%) e os menores, no Piauí (50,1%), Maranhão (52,4%) e Paraíba (54,7%).
Frente ao trimestre anterior, rendimento cresce apenas no Sul e no Nordeste
Na comparação com o 1º trimestre de 2024, entre as grandes regiões, o rendimento médio real da população ocupada cresceu no Sul (R$ 3.528) e no Nordeste (R$ 2.238), e permaneceu estatisticamente estável nas demais regiões. Na comparação anual, houve altas no Sul, Nordeste e Sudeste (R$ 3.627), com estabilidade no Norte (R$ 2.508) e Centro-Oeste (R$ 3.641).
A massa de rendimento médio real de todos os trabalhos foi estimada em R$ 322,6 bilhões, com elevação tanto em relação ao trimestre anterior (R$ 311,8 bilhões), quanto frente ao 2º trimestre de 2023 (R$ 295,4 bilhões).
A Região Sudeste apresentou a maior massa de rendimento real (R$ 165,0 bilhões) no 2º trimestre de 2024. Frente ao 1º trimestre de 2024, a massa de rendimento cresceu em todas as grandes regiões, exceto no Centro-Oeste, que apresentou estabilidade.
Pará tem a maior taxa de informalidade (55,9%) e Santa Catarina, a menor (27,1%)
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,6% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%).
Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são considerados os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, os empregadores sem registro no CNPJ, os trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares.
Desocupação recua mais de 10% em todas as faixas de tempo de procura
No segundo trimestre de 2024, os contingentes de desocupados das quatro faixas de tempo de procura por trabalho analisadas pela PNAD contínua tiveram reduções acima dos 10% frente ao mesmo trimestre do ano anterior, como mostra a tabela a seguir.
Além disso, o número de pessoas que buscavam trabalho por dois anos ou mais recuou para 1,7 milhão, chegando ao menor número de desocupados nesta faixa, para um segundo trimestre, desde 2015. Embora tenha caído 17,3% frente ao segundo trimestre de 2023, esse contingente ainda está 11,1% acima o total de pessoas buscando trabalho por dois anos ou mais no segundo trimestre de 2012, primeiro ano da série histórica da PNAD Contínua.