Caixa Econômica Federal tem lucro recorrente de R$ 3,263 bi no 3º trimestre, alta de 0,7% em um ano

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Por ECONOMIA JB com Agência Estado

Carlos Antônio Vieira Fernandes, presidente da Caixa

Por Matheus Piovesana e Cícero Cotrim - A Caixa Econômica Federal teve lucro líquido recorrente de R$ 3,263 bilhões no terceiro trimestre, segundo balanço divulgado pelo banco nesta terça-feira. O montante representa alta de 0,7% na comparação com o mesmo período de 2023.

A carteira de crédito da Caixa teve alta de 10,8% em um ano, para R$ 1,209 trilhão. A carteira de crédito imobiliário, que é a mais representativa, subiu 14,7% no período, para R$ 812,152 bilhões.

A margem financeira bruta do banco, que reflete os ganhos com operações que rendem juros, foi de R$ 14,497 bilhões, baixa de 0,2% em um ano. As receitas nas operações de crédito aumentaram 1,1%.

O banco teve retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) recorrente de 9,33% no terceiro trimestre, 1,42 ponto porcentual maior que o registrado no mesmo intervalo de 2023. O patrimônio líquido da CEF era de R$ 138,619 bilhões no encerramento do trimestre, crescimento de 10,7% em 12 meses.

Pelo critério contábil, a Caixa teve ROE de 9,85%, aumento de 1,84 ponto no mesmo intervalo comparativo. Os números demonstram a alta no lucro do banco público nestes 12 meses.

Os ativos da Caixa fecharam o terceiro trimestre em R$ 1,196 trilhão, alta de 13,9% no comparativo anual.

Além da carteira de crédito, o dado contabiliza a carteira de títulos e valores mobiliários e de derivativos, que chegou a R$ 289,687 bilhões, avanço de 15,7% em um ano.

Estes números não incluem fundos administrados pelo banco, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com estes, o total sobe a R$ 3,482 trilhões, alta de 11,3% em um ano.

Índice Basileia é de 16,2% no 3tri24, baixa de 0,74 p.p. em um ano

O índice de Basileia da Caixa era de 16,2% no fim do terceiro trimestre deste ano, de acordo com o balanço divulgado pelo banco nesta terça-feira. Houve retração de 0,7 ponto porcentual em 12 meses, e de 0,2 pontos no espaço de três meses.

O índice de Basileia mede a solidez financeira dos bancos, e no Brasil, o mínimo exigido para as instituições é de 11,5%. No documento publicado hoje, a Caixa afirma apenas que o número ficou "acima dos mínimos regulatórios em 4,7 pontos."

O capital de nível 1, de maior qualidade, somava 14,2% no fim do trimestre, baixa de 0,1 ponto em um ano, e de 0,2 ponto em um trimestre.