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Nubank investe US$ 150 mi no Tyme Group, novo banco focado na África e na Ásia

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Por MARCAS JB com Agência Estado
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Publicado em 17/12/2024 às 07:40

Alterado em 17/12/2024 às 19:10

Bandeira com a logomarca Nubank na Bolsa de Nova York reprodução/Facebook

O Nubank liderou uma rodada de investimentos de US$ 250 milhões no Tyme Group, um neobanco que opera nas regiões da África e da Ásia, em que a fintech brasileira não tem presença. O investimento do Nu foi de US$ 150 milhões, o que o tornou acionista minoritário da empresa. Outros US$ 50 milhões vieram do M&G Catalyst Group, e uma fatia adicional de US$ 50 mi, de acionistas preexistentes.

O Tyme foi criado em 2019 e, hoje, opera nos países da África do Sul, onde foi criado, e das Filipinas. Com 15 milhões de clientes, a fintech tem modelo de atendimento híbrido, com uma plataforma digital e quiosques digitais e embaixadores, oferecidos via acordos com varejistas locais.

Segundo o Nubank, o objetivo do Tyme é oferecer aos clientes uma plataforma bancária "acessível", graças a uma estrutura de custos mais enxuta que as dos bancos tradicionais. É o mesmo modelo do Nu, que opera no Brasil, no México e na Colômbia e que é o maior banco digital do mundo fora da Ásia, com mais de 110 milhões de clientes.

"Encontramos dezenas de times de diferentes regiões do mundo e acreditamos que o Tyme Group está extremamente bem posicionado para se tornar um dos bancos digitais líderes na África e no sudeste da Ásia", diz em nota o CEO e cofundador do Nubank, David Vélez. "Estamos empolgados em trabalhar com eles para compartilhar muitos dos nossos aprendizados em escalar este modelo para centenas de milhares de clientes."

"O Nubank revolucionou os serviços financeiros, e tê-los como acionista ajudará a fortalecer nosso modelo, execução e planos de expansão, tanto financeiramente quanto por meio de aconselhamento empresarial, afirma o presidente e cofundador do Tyme, Coen Jonker.

A avaliação do Tyme após a rodada de série D não foi informada. De acordo com a companhia, o aporte é o terceiro do Nubank em uma fintech, após aportes na Jupiter e no DBank. No Brasil, o neobanco comprou operações complementares à sua, como a da antiga Easynvest, que foi a gênese de sua atual oferta de investimentos.

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