Cenário externo no foco do investidor

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SÃO PAULO, 7 de fevereiro de 2007 - O cenário externo dita o rumo nos negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Com dado relevante sobre a economia norte-americana na agenda do dia, Nova York ganha maior peso no rumo do pregão. Hoje serão apresentados dados sobre a produtividade do trabalhador norte-americano no quarto trimestre.

Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o Ibovespa com vencimento em fevereiro opera estável. Há pouco, o índice subia 0,04%, para 45.400 pontos.

Ontem, a Bolsa teve a sexta sessão consecutiva de alta, avançando 0,14%, para 45.352 pontos, o índice chegou aos 45.486 pontos, novo recorde intraday. Neste período, o mercado acumula alta de 4,08%.

O mercado reflete o sentimento positivo para os emergentes desde a semana passada, quando o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) indicou que deve manter os juros estáveis. Este sentimento também se reflete no mercado de dívida. Ontem, o risco-País, que mede a desconfiança do estrangeiro na economia do Brasil, registrou nova mínima histórica aos 177 pontos. Os sinais de crescimento econômico mundial ainda forte e preço de commodities em alta também ajudam no desempenho da bolsa.

O setor siderúrgico seguiu em destaque com os papéis, mantendo um impressionante ritmo de valorização. Até ontem, a Usiminas ganhava mais 17% em uma semana e a CSN avançava mais de 20%, no mesmo período. Atenção voltada para as ações da Gerdau, a companhia reportou na manhã de hoje lucro líquido de R$ 3,5 bilhões para todo o ano de 2006, um crescimento de 7,6% sobre o registrado em 2005.

Os mercados asiáticos encerram sem tendência definida. Enquanto Tóquio caiu 0,66%, Shanghai e Hong Kong avançaram 1,51% e 0,12%, respectivamente. Na Europa, Londres recua 0,12%, e Frankfurt sobe 0,26%.

(EC - InvestNews)