Mercado reage e bolsa fecha em alta de 0,85%
Os comentários do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser, de que a desaceleração no segmento imobiliário do país não altera a perspectiva de que a economia norte-americana retome sua tendência de crescimento até o fim do ano, e do membro da direção do Banco Central Europeu (BCE), Jürgen Stark, sobre a perspectiva de crescimento na zona do euro acabaram acalmando os ânimos do mercado. O índice Dow Jones subia 0,56%, a 13.577 pontos e o Nasdaq avançava 0,48%, a 2.651 pontos.
Para o diretor da Ágora Corretora, Álvaro Bandeira, as declarações das autoriades monetárias traquilizaram os investidores com relação ao riscos do mercado imobiliário nos EUA. Ontem as agências de avaliação de risco Moody's e Standard & Poor's reduziram as notas de clasificação dos títulos ligados ao setor de empréstimos hipotecários de alto risco (subprime), o que pode prejudicar o desempenho de fundos posicionados nesse setor.
Puxando a alta do Ibovespa, os papéis da Petrobras PN (PETR4) subiram 0,77%, a R$ 54,27, Vale PNA (VALE5) fechou em alta de 2,59%, a R$ 79,19, Bradesco PN avançou 0,97%, a R$47,55, Itaú PN (ITAU4) registrou valorização de 2,21%, a R$ 87,70 e Usiminas PNA (USIM5) encerrou em alta de 1,94%, a R$ 112,45.
Destaque para os papéis da Copel PNB (CPLE6) que encerram em alta de 3,86, a R$ 34,38, Unibanco UNT (UBBR11) que subiram 3,28%, a R$ 22,98 e Light ON (LIGT3) que avançaram 2,97%, a R$ 30,49.
Na ponta da venda, as ações da Vivo PN (VIVO4) recuavam 3,41%, a R$ 9,90, com a anúncio da Portugal Telecom descartando a venda da empresa para o grupo Telefônica; do Submarino ON (SUBA3) que declinou 2,01%, a R$ 86,20 e TIM Part. PN (TCSL4) que recuaram 1,35%, a R$ 6,55.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o Ibovespa com vencimento em agosto fechou em alta de 0,09% a 56,750 pontos.
(Silvia Regina Rosa - InvestNews)