Lucro da Ampla cai 28,5% no terceiro trimestre

Por

SÃO PAULO, 5 de novembro de 2007 - A Ampla, distribuidora que atua no Rio de Janeiro, registrou prejuízo de R$ 13,093 milhões no terceiro trimestre de 2007, valor 28,5% menor que os R$ 18,311 milhões verificados no mesmo período do ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a empresa apresentou prejuízo de R$ 103,258 milhões, ante os R$ 151,351 milhões referentes aos mesmos meses de 2006.

A receita líquida da empresa no terceiro trimestre do ano, também apresentou alta, subindo de R$ 476,653 milhões no ano passado, para R$ 486,042 milhões em 2007. Já entre os meses de janeiro e setembro, a receita líquida passou de R$ 1,486,940 bilhão em 2006, para R$ 1,573,837 bilhão neste ano.

Os investimentos da Ampla totalizaram R$ 274 milhões no período entre janeiro e setembro deste ano, reduzindo montante em relação aos R$ 307 milhões aplicados no mesmo período de 2006. Segundo a distribuidora, parte desses recursos foi aplicada na redução do nível de perdas e na ligação de novos clientes. Dados da Ampla indicam que o número de consumidores no final do trimestre passado ficou em 2,38 milhões, aumento de 3,78% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Além disso, destacou a empresa, o nível de perdas ficou em 20,2% em setembro, 0,5 ponto percentual inferior ao verificado ao final do terceiro trimestre do ano passado. Os indicadores de qualidade também apresentaram redução, segundo a companhia. O índice DEC passou de 17,32 horas no terceiro trimestre do ano passado para 14,63 horas, enquanto o índice FEC ficou em 10,5 interrupções/ano neste último semestre, conitra 12,0 interrupções apuradas no terceiro trimestre de 2006.

Já com relação ao endividamento, a Ampla registrou aumento de 36% no trimestre passado em relação ao mesmo período do ano anterior, ao passar de R$ 998 milhões em setembro de 2006 para R$ 1,36 bilhão no terceiro trimestre deste ano. O motivo, destaca a distribuidora, é a captação de R$ 240 milhões feita em janeiro deste ano para pagamento de contingências fiscais.

(Redação - InvestNews)