Clima econômico piora no Brasil, México e Chile

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SÃO PAULO, 21 de novembro de 2007 - O Índice de Clima Econômico (ICE) de outubro elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria entre o Instituto alemão Ifo sinaliza que entre os principais países da América Latina, a piora do clima econômico foi mais acentuada no Brasil, México e Chile. No Brasil, as avaliações sobre o presente e as previsões em relação ao futuro próximo tornaram-se menos favoráveis que as realizadas em julho, mas o ICE de 6,5 pontos reflete um clima econômico ainda bom para os negócios e as expectativas em relação aos investimentos produtivos continuam otimistas para os próximos meses.

No México, o índice que mede a situação atual elevou-se em outubro, mas a deterioração das expectativas para os próximos meses foi a maior entre os grandes países da região, refletindo seus fortes laços econômicos com os Estados Unidos. Pela primeira vez desde outubro de 2005, o ICE mexicano ficou abaixo de seu nível médio histórico.

Assim como no Brasil, o clima econômico no Chile ainda é bom apesar de especialistas locais indicarem arrefecimento do ritmo de crescimento. Assim como no México, contudo, as previsões para os próximos meses são de desaceleração do crescimento tanto do consumo privado quanto dos investimentos em capital físico.

Em países como Argentina, Peru e Colômbia, a diminuição da confiança entre julho e outubro foi menos acentuada. Na Venezuela, Costa Rica e Paraguai, o ambiente econômico ficou estável no mesmo período.

Na Bolívia, Equador e Uruguai houve melhora do clima econômico, embora apenas o último país apresente um clima econômico considerado bom pelos especialistas consultados.

(Redação - InvestNews)