Uruguai mantém maior otimismo na AL

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SÃO PAULO, 21 de novembro de 2007 - O Uruguai manteve a primeira posição, ranking Ifo/FGV de clima econômico dos países da América Latina, com um Índice de Clima Econômico (ICE) médio de 7,9 pontos nos últimos quatro trimestres. Em segundo e terceiro lugares, mantiveram-se o Peru e a Costa Rica, com ICEs médios de 7,6 e 7,4 pontos, respectivamente.

A quarta colocação foi mantida pelo Chile (6,9 pontos), que nos últimos trimestres vem apresentando resultados muito parecidos com os do Brasil. Este, por sua vez, tomou a quinta posição da Colômbia, apesar da diminuição do ICE de 7,2 para 6,5 pontos entre julho e outubro. No caso colombiano, a deterioração do ambiente econômico foi relativamente pequena, mas o pessimismo em relação ao futuro demonstrado nos últimos 4 trimestres sugere expectativa de desaceleração do crescimento econômico pelos especialistas. A Argentina permanece na sétima posição em outubro de 2007.

Entre os países com clima econômico menos favorável, a maior evolução no ranking Ifo/FGV foi a da Bolívia, que conquistou duas posições com recuperação de expectativas de curto prazo, na contramão do que ocorre no restante do continente. México e Venezuela foram os países que perderam posições para o país andino, caindo, respectivamente, para a nona e a décima posições.

Entre as principais economias da América Latina, Paraguai e Equador continuam apresentando os piores indicadores de clima econômico na média dos últimos 12 meses.

Na comparação com as respectivas médias históricas de 10 anos, entre as 12 maiores economias da região, apenas Argentina e México apresentam, em outubro, índices de clima econômico historicamente baixos. O índice da Situação Atual supera a média em todos os países, mas as expectativas encontram-se abaixo da média em 9 deles.

(Redação - InvestNews)