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Coca-Cola pede intervenção do governo venezuelano
SÃO PAULO, 12 de fevereiro de 2008 - A Coca-Cola da Venezuela, filial do grupo mexicano Femsa, pediu às autoridades venezuelanas que intervenham na tomada de suas instalações por ex-concessionários e motoristas. A movimentação de funcionários foi iniciada no último dia 5 de fevereiro e já resultou na "tomada e seqüestro" de 13 unidades da empresa, alertou o porta-voz da empresa, Rodrigo Anzola.
Segundo o executivo, a movimentação dos ex-concessionários e motoristas pode colocar em risco mais de 8 mil empregos da empresa. "Estes acontecimentos começam a gerar conseqüências em nossa rede comercial e quase 45% de nossos clientes estão sofrendo com o desabastecimento gerado pela tomada ilegal e inconstitucional", declarou Anzola.
O impasse entre a companhia e ex-funcionários foi iniciada na semana, quando funcionários invadiram unidades da Coca-Cola da Venezuela. Os trabalhadores exigem o pagamento de mais de US$ 520 milhões em indenizações, pendência esta que é negada pela companhia.
(Redação com agências internacionais - InvestNews)