Ásia opera em alta na expectativa de corte nos juros
Há instantes, o índice Nikkei 225 de Tóquio apresentava ganho de 6,39%, aos 8.109,34 pontos. Em Seul, o Kospi avançava 3,41%, para 1.033,21 pontos. Em Hong Kong, o indicador referencial Hang Seng subia 4,92%, para 13.216,12 pontos. Já na China, o Xangai Composto crescia 0,41%, para 1.779,17 pontos.
Os demais mercados da Ásia também registram ganhos. Minutos atrás, o índice All Ordinaries da Bolsa de Valores de Sydney aumentava 2,65%, para 3.854,90 pontos. Já em Cingapura, o indicador Strait Times avançava 1,58%, para 1.692,75 pontos.
Os investidores asiáticos estão animados por conta da alta observada ontem em Wall Street. Na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês), o índice Dow Jones Industrial Average subiu 10,88%, para 9.065 pontos. O S&P 500 ganhou 10,79%, aos 940 pontos. E na bolsa eletrônica, o índice composto Nasdaq avançou 9,53%, para 1.649 pontos.
O ânimo dos investidores aumenta após os sinais de que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) reduzirá ainda hoje os juros. Os investidores acreditam que esta medida irá atenuar os sintomas de uma possível recessão na maior economia do mundo. Além disso, os traders aproveitaram o dia para comprar ações de baixo custo, o que impulsionou os índices nos Estados Unidos.
No Japão, há forte expectativa para que o BoJ também realize um corte no juro de 0,25 ponto percentual para ajudar a economia doméstica, que foi afetada pela valorização do iene e pelo declínio dos preços das ações, segundo informou o jornal Nikkei.
A expectativa é que o comitê de política monetária do BoJ faça esse apontamento e avalie as condições de mercado e outros assuntos econômicos durante a próxima reunião, prevista para sexta-feira.
Caso isso ocorra, esta será a primeira vez que a autoridade monetária revisará a taxa básica de juros para baixo desde março de 2001, quando levou o juro para quase 0%. O BoJ aumentou a taxa básica para 0,25% em julho de 2006 e voltou a subí-la em outro quarto de ponto percentual em fevereiro do ano passado.
(Marcel Salim - InvestNews)