Tabaco será defendido como gerador de trabalho, diz Conicq

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SÃO PAULO, 23 de junho de 2010 - A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco do Ministério da Agricultura marcará presença nesta quarta-feira, em Brasília, na reunião da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CONICQ). No encontro, o presidente Romeu Schneider vai defender a cultura do tabaco como atividade de grande importância econômica para o país, geradora de milhares de postos de trabalho e importante fixadora desta mão-de-obra no campo.

Segundo números da safra 2008/2009, cerca de 223 mil famílias brasileiras cultivam a planta de tabaco em 408 mil hectares, com produção de 792 mil toneladas. A cadeia movimenta R$ 17,5 bilhões por ano, sendo R$ 8,5 bilhões destinados ao governo, em impostos, R$ 3,2 bilhões à indústria, R$ 4,5 bilhões ao produtor e R$ 927 milhões ao varejista. O Brasil é o segundo maior produtor e o maior exportador mundial de fumo. Em 2009, vendeu 686 mil toneladas para cerca de 100 países ao preço de US$ 3,02 bilhões, segundo o SindiTabaco - Sindicato da Indústria do Fumo.

Segundo Romeu Schneider, presidente da câmara setorial e diretor-secretário da Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil) é importante esclarecer à opinião pública que o cultivo do fumo, 96% dele concentrado no Sul do país, é mais rentável que outras culturas agrícolas e atende uma demanda mundial crescente pelos derivados de tabaco.

A reunião da CONICQ, nesta quarta-feira, é preparatória para a Conferência das Partes (COP), que acontece em novembro no Uruguai. A COP é o órgão que governa a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) da Organização Mundial de Saúde.

(Redação - Agência IN)