Estudo sobre capim braquiária orienta agricultores
Segundo comunicado, esses resultados fazem parte do zoneamento agroclimático da braquiária, realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O estudo objetiva orientar pecuaristas, técnicos da extensão rural, áreas de crédito rural dos bancos e órgãos de fomento no uso dessa forrageira e aponta as regiões e solos aptos (por município) e as melhores épocas para o plantio.
Os bancos, mesmo sem obrigatoriedade legal, poderão liberar recursos do crédito rural, com base no estudo. O trabalho também indica tanto as épocas apropriadas para o plantio de braquiária pelo ILP, quanto os períodos desaconselhados, por decêndios, ou seja, de dez em dez dias. Assim, o mês divide-se em três decêndios. São apresentadas opções de 18 decêndios, de 1º de setembro a 29 de fevereiro, época mais comum e mais favorável para o plantio de pastagens em São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
Segundo o pesquisador da Embrapa, José Pezzopane, a pesquisa foi feita com base em dados de chuvas dos últimos 30 a 50 anos, por região. Foi medido o consumo de água nos dois consórcios (braquiária com milho e braquiária com sorgo), o que permitiu a simulação do consumo hídrico do cultivo em solos com diferentes níveis de retenção de água. Os maiores riscos em São Paulo e Minas Gerais ocorrem em período de até 45 dias após o plantio e referem-se à germinação e ao perfilho (broto). No caso do milho, os riscos incidem principalmente no florescimento e enchimento de grãos, de 45 dias a 110 dias após a semeadura.
(Redação - Agência IN)