Recuo nas importações da China penaliza Ibovespa
Segundo Pedro Galdi, analista de investimento da SLW Corretora, o Ibovespa deveria se recuperar, diante do feriado no estado de São Paulo na última sexta-feira (09), na qual não funcionou o Ibovespa. "Porém, os investidores repercutem que a China desacelerou as importações de commodities pelo terceiro mês consecutivo, o que penaliza diretamente a matéria-prima", explicou. Há pouco, as ações da Vale (PNA) e Petrobras (PN) caíam 1,61% e 1,09%, respectivamente.
Por outro lado, foi divulgado hoje que as exportações no gigante asiático aumentaram 43,9% em junho, em relação a mesmo mês do ano passado, para US$ 137,4 bilhões. As importações tiveram alta de 34,1%, ficando em US$ 117,4 bilhões. Os dados contribuem para ganhos na Europa, que seguem com agenda vazia.
No velho continente ainda, foi anunciado que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido registrou acréscimo de 0,3% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses imediatamente anteriores.
Para esta semana, além das divulgação dos balanços nos EUA, a China ganha destaque, com o anúncio do crescimento do PIB do 2º trimestre. "É esperada desaceleração do crescimento, para algo em torno de 10,5%, ante 11,9% no primeiro trimestre, mas fica o receio de um número inferior, o que seria prejudicial para os preços de commodities", afirma Silvio Campos Neto, economista do Banco Schahin.
De acordo com Pedro Galdi, o PIB da China irá confirmar o otimismo ou pessimismo dos investidores em relação à economia mundial. Entre as ações mais negociadas, destaque para Gerdau (PN) que segue com desvalorização de 0,98% e Itaú Unibanco (PN) que apresentava queda de 0,05%. No sentido oposto, Tam (PN) tinha alta de 1,23%, seguida pela BM&FBovespa que subia 0,85%.
(Niviane Magalhães - Agência IN)