BNDES financia R$ 574 milhões para parques eólicos no RN
O empreendimento contribuirá para a diversificação da matriz energética brasileira com uma fonte de recursos renovável, sem risco hidrológico. Além disso, a energia eólica gerada é sazonalmente complementar à energia hidrelétrica, evitando o despacho das usinas hídricas nos períodos de menores vazões. As usinas contribuirão para reduzir as emissões de gases do efeito estufa por MW/hora de energia gerada no sistema interligado.
Os sete parques serão construídos no interior do Rio Grande do Norte, em áreas de baixa densidade populacional e pouca atividade econômica, com relevo plano e temperatura pouco variável ao longo do ano.
Uma parte das terras será arrendada pela Associação dos Pequenos Produtores Rurais Alívio, composta de 29 famílias. A associação será beneficiada com os recursos provenientes dos contratos de arrendamento das terras, representando uma receita adicional, sem prejuízo de suas atividades.
O projeto foi selecionado no Leilão de Energia de Reserva de 2009, que assegurou os contratos entre cada uma das usinas e a Câmara de Comércio de Energia Elétrica (CCEE), garantindo a venda de 76 MW médios de energia por 20 anos, a um preço médio - atualizado anualmente pelo IPCA - de R$ 150/MWh.
O primeiro leilão exclusivo para fonte eólica no Brasil foi realizado em dezembro de 2009. Foram habilitados 330 empreendimentos com capacidade instalada de 10 GW e contratados 1.851 MW de 71 projetos.
O potencial de crescimento da indústria eólica brasileira fez com que quatro novos fabricantes internacionais de aerogeradores se credenciassem no BNDES Finame para o fornecimento de equipamentos.
(Redação - Agência IN)