Projeções dos DIs apontam discretas oscilações na BM&F
As projeções de juros embutidas nos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) seguem sem muitas oscilações, com viés de baixa. Há pouco, o contrato de DI negociado na BM&FBovespa com vencimento em janeiro de 2012 apontava taxa anual de 12,35%, mesma da véspera. O DI de janeiro de 2013 projetava juro de 12,56%, contra 12,57% do último ajuste. O DI de janeiro de 2017 sinalizava taxa anual de 12,36%, ante 12,38% do fechamento anterior.
Na agenda doméstica desta sexta-feira, destaque para o Indicador Serasa Experian de Perspectiva Econômica que ficou estável em março de 2011 frente ao mês imediatamente anterior, mantendo o valor de 100,1.
Como, pela sua metodologia de construção, o indicador tem a propriedade de antever os movimentos cíclicos da atividade econômica com seis meses de antecedência, a manutenção do Indicador Serasa Experian de Perspectiva Econômica em região ligeiramente superior ao nível 100, fato que vem ocorrendo já há alguns meses, aponta que a economia brasileira deverá continuar se expandindo ao longo dos próximos meses num ritmo bastante próximo ao do crescimento potencial (algo entre 4,5% e 5,0% ao ano).
Apesar das medidas anti-inflacionárias já adotas (aumento dos juros, medidas macroprudenciais e implementação dos cortes orçamentários), o Indicador Serasa Experian de Perspectiva Econômica sinaliza que os efeitos de tais medidas em termos de se produzir, prospectivamente, uma desaceleração da atividade econômica mais significativa, ainda parecem ser limitados.
O sócio gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi ressalta que a curva de juros futuros segue de lado, pois, o mercado já precificou pelo menos duas elevações de 0,25 ponto percentual na taxa Selic, fixada em 12% ao ano, nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).